1999 Album Silêncio
| 1999 Silencio
O silêncio é a mais perfeita forma de música. Nele eu me escondo, me encanto e pernoito as palavras que te irão encontrar. O silêncio é a minha obsessão, a minha forma de te escutar. Eu sei que estás aí, que me ouves e me percebes. Sei que sentes os meus silêncios. Eles são os teus também. Le silence est la forme musicale la plus parfaite. Je m’y cache, m’enchante, et passe la nuit aux mots qui irons te trouver. Le silence est ma hantise, ma façon de t’écouter. Je sais que tu es là, que tu m’entends et que tu me comprends. je sais que tu sens (ressens) mes silences. Ils sont aussi les tiens
Perco-me nas cores deste silêncio que me enche. Laranja- Amarelo: O reflexo dourado, sobre o rio ao por do Sol (Barco para Afurada). O Rosa azulado do Algarve Acordar. O negro na obscuridade esclarecida da noite (noite na noite). Este cinzento onde te vais esconder, entre o negro e o Branco, entre a morte e a vida, entre as ilusoes e o medo, entre a mentira e a verdade, entre o sonho e a realidade… En Qualquer lugar…No Silencio e a musica. Castanho: este sangue secado que nos corria nas veias, circula nas ruas; vertido e espalhado pelo poder absoluto, e uma revolução adormecida. (Novos pobres). O vermelho ausente de um beijo. Verde: Como uma ilha, aos reflexos azuis aquáticos, e a radiação quente do sol sobre a tua pele. Uma sombra desenha-se, nestas cores e nestas formas de silencio
Vérité Silencio Da chuva fasso mille estradas de vidro, o meu caro a rolar Algarve Je roule sous la pluie qui fait pousser mille routes de cristal Algarve Noite na noite |
BEIJO
Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar e vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio X 2
Contigo eu venço
Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Refrão
Tentative de traduction
Dificile de réstituer la beauté et la force de ce texte
Comme beaucoup de de chansons de Pëdro Abrunhosa il parle de l'abscence c'est un théme récurant chez luui. Perte ou éloignement de personnes aimées
Baiser
Refuser que t’emporte
Cette douloureuse absence
Attendre, lutter
Ne pas être vaincu
Par l’océan
Ne pas penser à cette nuit
Où je m’endors seul
Ecrire
Et peut-être vaincre
La distance
Je veux que tu saches
Que sans toi, il n’y a plus de lune
Les arbres ne poussent plus
Ou les mains se réveillent
Entre les ombres de la rue
Légère (douce) entre mes bras
Caches-toi en moi
La douleur du silence
Vaincre avec toi
Dans la force de ce baiser
Je ne peux cesser de te sentir
Dans la mémoire de mes mains
Je te déshabille
Et peut-être t’entendrais-je rire
Sur les murs et sur le sol
Je ne peux te mentir, mes larmes
Sont la nostalgie d’un baiser
Être plus nu
Qu’un corps vaincu
Perdu en désir
Je veux que tu saches
Que sans toi, il n’y a plus de lune
Les arbres ne poussent plus
Ou les mains se réveillent
Entre les ombres de la rue