Contramão
30 AVR | Vila Real - Teatro de Vila Real
01 MAI | Vila Real - Teatro de Vila Real...
02 MAI | Barcelos - Festa das Cruzes
04 MAI | Porto – Queima das Fitas
16 MAI | Póvoa de Varzim - Casino da Póvoa
23 MAI | Torres Vedras - Teatro Cine
31 MAI | Castelo Branco - Cine-Teatro Avenida
07 JUIN | Santarém - Feira Nacional de Agricultura
27 JUIL | Cantanhede - Expofacic
01 AOUT VILAR DE MOUROS - Festival Vilar de Mouros
03 AOUT SETÚBAL - Feira de Sant´...Iago
07 AGO | ESTORIL - Casino Estoril
09 AGO | VILA NOVA DE GAIA
07 AOUT| Estoril - Casino Estoril
13 AOUT| Olhão – Festival do Marisco
14 AGO | TROFA - Festas da Trofa
15 AGO | COSTA DA CAPARICA - Festival Sol da Caparica
16 AGO | NISA - Festas de Nisa
23 AGO | LAGOA - Fatacil
01 SET | GRÂNDOLA - Feira de Agosto
06 SET | A anunciar
12 SET | A anunciar
13 SET | A anunciar
2015
Le Prix Osorio 2014 à été attribué à Pedro abrunhosa pour l'alnum Catramão
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Le 7e album "Contramão" sortira le 2 décembre 2013
Pour écouter cliquer ici ou sur l'image
Contramão", conta com as participações especiais de Camané e Duquende.
são dias de recomeçar, de tentar ser maior, de buscar na palavra certa o tempo fugaz da vida. Estas noites de INTEIRO serão o início de muita mais estrada, mais Canções, da perpétua busca de algo que espero nunca vir a encontrar.' Pedro Abrunhosa
Para os Braços da Minha Mãe’ é a Melhor Música de 2013
Faz precisamente hoje vinte anos que dava a conhecer ao país o meu primeiro disco. No dia 1 de Maio de 1994, e após três anos de escrita, composição, produção, gravações, busca de editora, negociações, viagens, obstáculos que transformámos em vantagens, os Bandemónio e eu iniciávamos publicamente um percurso tenaz e sóbrio que me trouxe, pessoalmente, até perto do que hoje sou. Ao Quico, Mário Bar...reiros, Cláudio Souto, Carlos Maria Trindade, Maceo Parker, peças fundamentais de todo este caminho, e a todos os músicos que passaram por essa escola que foram os Bandemónio, o meu reconhecimento e gratidão. O trabalho criativo é iminentemente solitário mas a sua repercussão pública é, invariavelmente, colectiva. O país mudou muito entretanto e não necessariamente para melhor. O autoritarismo de então mantém.se com outros actores, nalguns casos, inacreditavelmente, ainda os mesmos. A Música tem reflectido muitas dessas mudanças e escrito a História real do nosso destino porque é a forma de Arte mais presa ao chão, às pessoas, às vontades e valores de todos: de Trás.Os.Montes ao Algarve, do Alentejo à Beira.Alta, dos Açores à Madeira, fiz entretanto milhares de espectáculos e ainda mais quilómetros. Por todo o lado tenho sido recebido com um afecto que me comove e que me move. Muitos dos que me ouvem nem sequer concordam comigo mas choram as mesmas lágrimas da perda, da distância, e riem o mesmo riso do sonho e da esperança, e, por isso, concordo com eles no meu silêncio. Em vinte anos fizemo.nos mais perto, construímos.nos mutuamente, somos parte uns dos outros e acreditamos num Portugal melhor porque o nosso destino enquanto Homens e Mulheres é acreditar. A nossa luta é diária e faz.se, também, à sombra da Música. Em sete discos desde então tenho tentado contar esta história, escrever com genuinidade, loucura, emoção. Foi tudo isto, e muito mais, que aprendi durante este tempo: ser fiel ao que se diz através do que se faz. As nossas digressões, agora com os Comité Caviar, mostram, noite após noite, que estamos muito mais próximos e talvez destinados a descobrir juntos as estradas que o futuro nos marcou. Para alguns foram já vinte anos passados. Para mim os melhores anos da minha vida. E contudo continuam a não chegar para vos contar que dor e que esperança são estas que me batem no peito. Obrigado a todos pela viagem!
01.05.14., Peso da Régua. Pedro Abrunhosa
Dans cet album, il y a autant de nuances qu’il peut y en avoir dans une seule journée, dans une observation ultra sensible du monde, l’observation d’un pays en pleine crise que certains sont obligés de quitter pour survivre dans une séparation douloureuse. (pelos braços da minha mae, en duo avec Camanè), attentif à l’autre ; l'humanité… Un album empathique et plein d’espoir. Les métaphores sont autant de chansons « d’amour », qui semblent si simple en surface, mais qui sont en réalité très profondes, Ces chansons sont la forme extravertie, de ce qui est enfoui au plus intime de nous même, comme si chaque morceau, nous était dédié individuellement… dans cet amour des êtres humains, l’amour d’une langue, l’amour d’un pays… De cette observation hyper sensible de la réalité naissent des histoires individuelles faites de nombreux moments de vie, de nombreux faits, de nombreux évènements de nombreuses personnes qui n’en font plus qu’une seule Une multitude de gens qui ne font qu’un seul être, comme le public. Ou à l’inverses tout un pays dans un seul être, dans une histoire individuelle…Des chansons que chacun peu interprèter à sa propre façon, selon sa propre sensibilité. Cet album nous poussent à aller les uns vers, les autres, à être attentif aux autres (Toma conta de mim), très altruiste et une pointe de spiritualité. Le tout bien rythmé par le son des Comité Caviar, Claudio Souto, Pedro Martins, Marco Nunes, Paulo Praça, Miguel Barros, Eurico Amorim, ... C’est une autre variation du monde, tantôt acoustique tantôt électrique, une pointe de Gospel (A M O R) , funk (parte do meio) , rock, Flamenco (Saudade è en duo avec Duquende), balade... tout en poésie, et une pointe d’humour (Todos là para tras).
Noite e dia em contramão
O sol entra devagarinho, com o Senhor dos Adueus, neste raio de musica ainda com corres de madrugada, de saudade que quer a luz duma janela que não abre, arde neste noite nascente em vozes profundas, neste instante onde desejo tanbem voltar para os braços da minha mae. Vivo em margem dos dias, sozinha. Já nao há noite nehuma onde contramão não se ouça, diaramente, e, ainda, hà tempo, momento, luz e silencio, então, vemho com palavras que a solidão deixa colher com atenção, vemho devagar. Quero ver o principio do mundo, beber a taça até ao fundo, fazer iternidade dum segundo. Levo de noite a fantasia, onde se vive das luzes da rua, num raio de lua, tanbem digo que "Amar è dar sem nunca prender". vi a Foz dum rio, vem à nascente do meu, e quando a terra abraça o mar è como um filho a nascer, olho para dentro dos outros. Afasto-vos a dor e o perigo. Porque agora, voámos todos em contramão, contra mãos, há-de haver outros lugares, sempre palavras p'ra dizer. Adormeço num sono ausente de verdade. Apanho esta lua de prata, nunca esto so, e, amanha, as portas abrem-se de novo, há ainda tanto p' ra dar, Ninguém rouba este chão, há lugar p'ra mais, Para os que vêem de longe, E ficam de pé, Ninguém desiste, Que agora é que é! Porque Deus chama-se…. AMOR
Obrigada por essa ampatia cuja fzes poesia, sempre muito bem accompanhado pelos Comité Caviar
1 Toma Conta de Mim
2 Todos Lá para Trás
3 Voámos Em Contramão
4 Hoje É o Teu Dia
5 Para os Braços da Minha Mãe
6 A.M.O.R.
7 Já Morremos Mil Vezes
8 Senhor dos Adeus
9 Não Estamos Sós
11 Saudade É
Nouveau titre "Voamos em contramão"
Toma conta de mim
“Todos somos sozinhos e, contudo, todos somos multidão. 'Toma Conta de Mim' é uma canção onde tento invocar a capacidade coletiva do afeto, de olharmos o futuro de frente sem deixarmos ninguém para trás, reconhecer a diferença e não sucumbir à indiferença. Ao tomarmos conta dos que amamos, permitimo-nos ser amados. Ao sermos Humanidade, esse é o nosso destino maior”.
Pedro abrunhosa
Pedro Abrunhosa fait parti du conseil d'administrasion de la SPA (Sociètè Portugaise des Auteurs)